Perdi meu filho. É o que fica claro depois de 18 meses morando em Recife e de mais de 3 anos de luta para ter acesso a meu filhote. A justiça, com um tempo que é própria dela, avança sem urgência alguma contra esta violência que está acontecendo com o Francisco.
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Alguns BOs das últimas semanas |
Além de sofrer a ação de um processo fraudulento, sofri falsamente incriminado por fraude. A despeito de todos os protestos, o máximo que consegui foi o direito de ter acesso confinado e supervisionado pela própria agressora. Apesar de humilhante, este é um direito que somente ficou no papel, pois existe uma proibição da família do meu filho em Recife para que tenha acesso ao mesmo. Mesmo abandonando o trabalho em Campinas e vindo para Recife, minha única recompensa por tudo o que fiz foi passar alguns dias na cadeia por falta de dinheiro, e onerar meus pais para que pagassem pra me soltar da prisão, que, aposentados, também não tem condições de arcar com custa alguma.
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Violência física contra o Francisco |
Passei a dor de partilhar a violência física sofrida pelo meu filho no dia 15/09/2011 que, segundo meu filho, por uma das crianças que cuidam dele quando não há ninguém em casa. Tivemos nossas brincadeiras interrompidas pela chuva várias vezes, pois não sou bem-vinda na casa (nem posso sair do confinamento da frente da casa).
Por alguma razão obscura as pessoas partilham da crença que a maternidade deve ser protegida a TODO CUSTO, mesmo que isso implique no sofrimento do menor.
Acho que já aguentei tudo o que tinha que aguentar. Não dá mais. Não posso aceitar um Estado que protege, através de sua ineficiência, tamanha barbárie. Portanto minha luta seguira para um outro patamar.
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Proibido de sair |
Junto com várias organizações de pais vítimas destes abusos, iremos fazer uma série de medidas para conscientizar a sociedade sobre a igualdade parental, cobrar da justiça respeito pelos direitos humanos, o qual o Brasil é signatário, a eliminação da "achologia" que se tornou os laudos psicológicos nos processos, bem como cobrar a criminalização das falsas acusações de violência e abuso sexual, revisão da lei Maria da Penha, direito a presunção de inocência e tantas outras coisas.
Continuarei brigando no processo da mesma maneira, mas como não sei se a justiça levará mais 1 semana ou 1 década para assegurar meu papel de pai (se é que irá faze-lo), outras lutas serão travadas.
A primeira delas será no 1° Congresso Nacional de Alienação Parental promovido em Porto Alegre nos dias 27 e 28 de Abril. Outros pais que puderem se fazer presentes lá ou associarem a uma das diversas ONGs espalhadas pelo Brasil (Pais por Justiça, ABCF, ParticiPais), ajudarão muito na luta pela causa. Também estamos nos movimentando pelo Facebook, por listas de discussão, email e conferências. Todos estão convidados. Vamos movimentar a imprensa e a sociedade para que a justiça seja feita.
Cai aqui praticamente por acaso, procurando sobre "falsa incriminação" e o que posso comentar é que nesse pais a mulher pariu e automaticamente vira algo proxima a uma santa, a virgem mãe de Deus ou outra analogia que caiba.
ResponderExcluirhttp://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5670833-EI306,00-Marido+nao+e+previdencia+diz+desembargador+da+PB+sobre+pensao.html interessante noticia!
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